quinta-feira, 29 de maio de 2014

Auxiliar


Tenho um amigo que conseguiu ajudar e a elevar algumas pessoas. Tem um talento incrível para encaminhar jovens, estimular gente profissionalmente, apontando caminhos, dando conselhos, mas, acima de tudo, transmitindo carinho. Ontem estive com ele e um dos seus, e foi fabuloso admirar o mestre e o aprendiz, conversando de igual para igual. Depois que o “aluno” saiu, falei para o amigo, o quanto gostara de ver a estatura atual do seu pupilo e enfatizei o talento de formar pessoas, lamentando inclusive não ter conseguido o mesmo com alguns que passaram por mim. Admiro essa vocação que obtém resultados humanos visíveis, que podem ser contemplados facilmente. Alguns professores desperdiçam essa missão, muitos patrões perdem essas oportunidades que Deus oferece. Porque todo relacionamento, seja com quem for, contém esse natural objetivo de auxílio ao crescimento pessoal. Ao me referir ao exemplo do meu amigo, estou focando precisamente a relação de trabalho patrão ou chefe com empregado ou subordinado. Que iniciativa maravilhosa de alguém, ao ter ascensão profissional sobre outra, aproveitar a oportunidade para ensinar com paciência e elevar com generosidade e, jamais, para tolher ou rebaixar. O exercício do perdão é essencial nessa, como em toda relação, pois ninguém consegue conviver com alguém por um longo período sem passar pela necessidade de perdoar, evitando conflitos graves e o rompimento, sempre um desperdício para ambas as partes. Devemos sempre mirar a superação dos problemas, sem rupturas que deixam ressentimentos e inimizades. A compreensão se faz indispensável, do contrário o afeto nem chegaria a existir. Há que compreender as diferenças e as limitações do outro, para amar. Fico imaginando os estragos que fazem os patrões incompreensivos, exigentes demais e, muitas vezes, invejosos... As humilhações, assédios psicológicos costumam mutilar espiritualmente, rasgam almas. Este amigo, a quem me refiro, se sente honrado pela obra que tem realizado. Certamente, recebeu esse dom de Deus e, portanto, age como um cuidadoso ourives humano... Mas quem não teve, até agora, paciência, tolerância e boa vontade com pessoas que Deus colocou na sua vida para serem bem cuidadas, faça como eu, peça perdão apaixonado ao Senhor, completamente arrependido, e busque em Jesus Cristo a correção. Pois estamos nesta vida, essencialmente, para aprender a amar e ajudar o próximo.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Depreciar?

Não seria preciso atacar o Brasil para disputar as eleições, não mesmo. Nem boicotar a Copa pra conseguir melhor aplicação das verbas. Nem promover baixa auto-estima para ganhar a opinião pública. Quem promove isso, o faz por medo ou por falta de argumentos e de convicções ou por não saber o que fazer ou por excesso de ambição pelo poder e, entre esses, estão os mentores. É preciso atentar para as consequências dos nossos atos, pois o que semeamos colhemos. Como o marido que trai a esposa ou xinga a própria casa, e depois não consegue reverter a separação... Como a esposa que fala mal do marido e depois não consegue manter o casamento, nem amparar os filhos... Como os filhos que desonram os pais e depois sofrem com as consequências no relacionamento familiar... Tem brasileiro dando tiro no pé. Tem gente graúda, com interesses egoístas, dando risada da nossa auto-mutilação psicológica. Política se faz com elegância, inteligência. Jamais com o fígado. Essa onda de que o Brasil não presta, de chamar o Brasil de atrasado, não passa de discurso manipulado para o bem de quem deseja tomar o poder a qualquer custo. Ou reverter a política econômica para se beneficiar. Mas quem não mede esforços para tomar o poder, depois, não tem escrúpulos para conter a marcha do egoísmo. Do mesmo modo, atento para os ataques pessoais contra autoridades. O festival de pedradas... E não falo só da oposição, pois que o partido que está no poder também tem agido com deselegância, logo quem deveria dar o exemplo!!! Tenho lamentado o que vejo, pois não merecemos. O País tem dado um show de evolução política, sem guerras, sem grandes conflitos... Não podemos transformar este pleito eleitoral numa batalha inconsequente, nem precisamos disso. Basta agir com serenidade e firmeza, e conseguiremos combater a corrupção e, portanto, a evasão absurda de recursos. A quem interessa o caos??? Queremos decência? Ajamos com decência. Queremos respeito? Tenhamos respeito. Queremos um país mais justo? Sejamos justos. Não existe outro meio de colher o que se quer, sem semear a semente desejada. Por acaso, nós, brasileiros, achamos que, plantando abacaxi, vamos colher tomate?

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Símbolo de liberdade


Os interesses que mobilizam historicamente os EUA na sua política internacional, interferindo no destino de diversos países de todo o mundo, contrariam o seu símbolo principal, a Estátua da Liberdade, em Nova York. De acordo com o historiador William Blum, desde 1945, “os EUA tentaram derrubar mais de 50 governos, muitos democraticamente eleitos; interferiram grossamente nas eleições de 30 países; bombardearam a civilização de 30 países; usaram armas químicas e biológicas; e tentou assassinar líderes internacionais”, conforme artigo publicado por John Pilger, em Carta Maior. A interferência na Ucrânia, no entanto, aponta o agravamento de erros, dando cobertura a neonazistas e manipulando informações que chegam distorcidas ao povo americano. É lamentável o que se desenha no Leste Europeu e tudo indica que os líderes políticos e das forças armadas americanas não aprenderam muito com o 11/09. Como tenho um olhar místico e procuro analisar tudo, levando em consideração a fé de que Deus tem o controle de todos e todas as coisas e, com um plano perfeito, escreve a história da humanidade, enquanto tentamos desobedecer a sua vontade... Gosto de lembrar que as Américas, o mundo novo descoberto em meados do segundo milênio depois de Cristo, tem dois países emblemáticos: Estados Unidos, no norte, e Brasil, no Sul. Um é rico e tem a estátua da liberdade, um gesto de amizade da França para a comemoração do centenário da Independência dos EUA. O outro é pobre, mas é rico de recursos naturais, e tem o Cristo Redentor como seu símbolo principal. Não quero fazer comparações, mas me pergunto porque Deus fez essa homenagem ao Brasil? O seu Filho amado, representado no promissor país, preservado de grandes fenômenos e tragédias naturais, enquanto que a “poderosa” nação, que interfere em todo o mundo, ficou com uma simbologia estéril, que para o Senhor deve parecer mais uma tentativa da arrogância humana de criar valores próprios. Estou dizendo isso porque o Filho de Deus é que significa a verdadeira liberdade para os seres humanos, nos planos Dele. O Salvador está no Brasil, na Terra Maravilhosa. E isso será explicado um dia.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Cartão amarelo


Esse alvoroço de um pequeno segmento da sociedade brasileira contra a Copa no Brasil... Sinceramente, não vejo nem patriotismo nem cidadania, embora os argumentos pareçam altruístas, cheios de idealismo. Mas o motivo real do movimento me parece mesquinho. Lembro o fato de ser um ano eleitoral e que alguns setores poderosos do mercado, mais precisamente os especuladores da economia, se manifestam contra a tendência política do País, na direção da igualdade social. Que o Brasil vem combatendo paulatinamente a miséria é algo que precisamos reconhecer. Mas os poderosos especuladores controlam parte da imprensa e conspiram contra essa política. E agora parecem tomados pelo desespero. Prevêem o sucesso da Copa como algo que pode favorecer o atual governo. Nesta corrente “pra frente”, aparecem agarrados (ou algemados) alguns desavisados, simpatizantes da extrema direita, que, embora não pertençam à elite, a defendem, sem saber exatamente o que estão fazendo, como meros seguidores do egoísmo. Vejo inveja igualmente nos ataques ao programa Bolsa Família, uma clara revelação do egoísmo no ápice da crueldade preconceituosa. Quem ama o dinheiro odeia pobre. São os que destilam ódio contra os beneficiários do programa, através de manifestações preconceituosas nas Redes Sociais, essa abençoada tribuna que vem ajudando a fortalecer a democracia brasileira, uma vez que enfraquece a mídia controlada pelo poder financeiro. A manifestação da extrema direita também é legítima e saudável e nos ajuda a enxergar a conjuntura atual. Já comentei neste blog que entendo a Copa como uma grande oportunidade para o Brasil se projetar internacionalmente. Cheguei a dizer, como se desse um grito de torcedor, que o mundo irá se encantar com o Brasil. E reitero esse sentimento, pois confio na simpatia do nosso povo, encantador pela simplicidade e acolhedor por natureza. Contra os argumentos de que o futebol aliena o povo, devo lembrar que as manifestações do ano passado aconteceram às vésperas e durante a Copa das Confederações, com a Seleção Brasileira ganhando, conquistando o campeonato. Muitas águas ainda vão rolar no processo eleitoral deste ano e, para quem acha que as cartas já estão em cima da mesa, recomendo que espere mais um pouco. Sabemos que ainda temos que conquistar muito. Precisamos retomar o efetivo combate à corrupção, lembrando que todos os setores são prejudicados pela inaceitável evasão de recursos. Mas estou otimista e sinto no coração: Deus ouviu o clamor do nosso povo.

domingo, 11 de maio de 2014

Brasil, mostra o seu face!


Não podemos achar que o Facebook seja o responsável pelo ódio destilado pelos brasileiros, nos últimos tempos. Aliás a Rede Social ainda será parabenizada por ter aberto o canal em que caem máscaras. Pois muitos se expressam como se fossem anônimos e dizem coisas que jamais diriam pessoalmente. Discutem política com agressões pessoais a pessoas conhecidas, como se não fossem se encontrar com elas em algum tempo. Sei de casos de grandes discussões que resultaram em constrangimento total no encontro pessoal... Cabe sempre um pedido de desculpa e o perdão, pois desabafar na Rede já se tornou um hábito. Isso é ruim? Creio que não, pois os sentimentos já existiam e existem. O que não podem é ficar submersos. Que todos se manifestem e festejem a democracia. Os relacionamentos pessoais plastificados podem ser aquecidos por esse novo hábito. As pessoas costumam esconder sentimentos e isso faz um mal enorme a quem os reprime, diminuindo as chances de obter um relacionamento verdadeiro. “Quem de dentro de si não sai vai morrer sem amar ninguém”, disse Vinícius de Moraes. Dizer o que sente é um exercício saudável. Só lamento que o Brasil estivesse escondendo tanto ódio sem sentido. Vejo pessoas se manifestando contra o “bolsa família”, como se preferissem ver pobres passando fome. É bom que os brasileiros que odeiam pobres se manifestem. A direita radical estava calada, reprimida, e dava uma impressão de que não existia mais. E agora que está claro o seu vigor e disposição para abrir o jogo, podemos analisar pra onde vai o voto, com quem se identifica. E observar melhor os candidatos da sua escolha. Pois o Brasil tem melhorado, não só em economia, com maior distribuição de renda, mas também em democracia. E não pode regredir.