Na nota anterior, defendi que Educação tem mais a ver com
dignidade do que com conhecimento, embora o conhecimento seja fundamental à dignidade humana.
Conhecimento sem amor, contudo, gera arrogância, uma sensação de superioridade
em relação ao semelhante que pareça saber menos. O amor ao próximo, que considero gerar o amor político, motiva a
busca pelo bem comum. Uma boa educação sempre promove o desenvolvimento desse
amor, que está além do respeito. Trata-se de um querer bem que faz o possível pela
dignidade alheia. Ao priorizar a Educação, o Brasil, os estados e os municípios devem investir principalmente nos
professores, tanto em capacitação como na qualidade de vida desses
profissionais que conversam diariamente com o futuro deste país. Sinto que o
Brasil que sonhamos é viável, não por causa de mudanças prometidas
por mãos humanas, mas pela misericórdia de Deus que ouviu o clamor do nosso
povo. Tenho fé que ainda este ano daremos um passo decisivo para uma nova história.
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Mais Educação
Desde que Cristóvão Buarque aproveitou uma campanha
presidencial para eleger a Educação ao posto de prioridade número um, a maioria dos candidatos, seja proporcional ou majoritário, grifou com honras, no topo das respectivas plataformas, o setor de Educação. Mas acho o tema muito abrangente para ser defendido apenas como investimento em escolas. A má educação se reflete no
comportamento e, quanto mais projeção dos maus exemplos, mais se compartilham
os desvios de valores e a má conduta. Precisamos lembrar que educação não se
trata de conhecimento nem de títulos nem de prêmios, mas de comportamento respeitoso, cidadania, amor
ao próximo. O Brasil
novo que almejamos deve resgatar valores a respeito da cidadania. Devemos investir em escolas públicas, mais ainda numa mensagem governamental que promova a estruturação das famílias. A escola ensina, mas é a família que educa. Sem ela, podemos ter muita gente letrada desrespeitando um ao outro. Temos que pagar bons salários aos professores, num plano de carreira que proporcione prazer em ensinar. Falta educação num pais
que não compartilha dignidade. Educação tem mais a ver com dignidade do que propriamente conhecimento. É evidente que o conhecimento contribui com o comportamento, mas não é tudo. A educação no sentido abrangente depende muito é de amor. O amor político, medida pelo exercício da cidadania, pela cota de participação nos rumos da sociedade, pode contribuir por uma Educação capaz de transformar todo o País. Está aí uma revolução que precisa
acontecer de cima para baixo, pois quem tem mais projeção é quem mais “ensina”. Peço a Deus, constantemente, que erga uma luz de liderança em todo o território nacional, que eleja novos líderes para o Brasil. Nosso povo é humilde, crédulo, disposto a corresponder a uma nova ordem. Só precisa de boa liderança. Que nosso Senhor Jesus, o verdadeiro e único Rei, assuma de uma vez esta Nação.
sábado, 9 de agosto de 2014
No caminho
Desde que me entreguei inteiramente a Jesus Cristo, em
Outubro de 2011, venho exercitando a fé, sob orientação Dele. Tenho recebido muitas bênçãos. Fui obedecendo as orientações de Jesus e, aos poucos, percebendo os resultados, muito
acima das expectativas. Uma das coisas mais importantes, ao meu ver, foi a orientação de trabalhar por
caridade e a viver de caridade. Essa experiência tem pouco mais de dois anos.
Com isso, passei a viver da clara e divina providência. Convidam-me pra comer, minha irmã me dá alguma ajuda, um
amigo pagou minha hospedagem num hotel e depois me emprestou uma casa pra
morar, meus amigos pagam minhas
despesas, quando me convidam pra sair. Isso acontece com naturalidade... E todo trabalho que me encomendam, faço com amor, sem cobrar. Com essa experiência, percebi com mais clareza a mão de Deus cuidando de
mim. Ganhei muito, perdendo o hábito de agir por ambição. Acostumei-me a viver com o que Deus
deseja pra mim. Não ajo conforme meus próprios desejos. Eu trabalho, mas é por amor (não por dinheiro) e tudo que recebo, sinto claramente que vem de Deus. Tenho vivido apertado, sem dinheiro, repetindo roupas, mas tem sido emocionante
notar gestos solidários de amigos, movidos pelo amor do Senhor. É uma experiência maravilhosa. E o resultado, ainda mais. Nos
momentos de muita frustração, quando algo que espero acontecer, que dou como
certo, não acontece, aceito sem revolta. Posso até me entristecer por sair diferente do esperado, mas não me consumo, não me culpo, nem me revolto. Pois sei que só acontece o que Deus quer e só o que Ele quer é
verdadeiramente bom pra mim e para as pessoas da minha convivência. Ganhei resignação, portanto. E a ausência de
ganância também é uma segurança de que não vou atropelar ninguém. Pois é comum que as
pessoas desejem tanto algo e, para conseguir, acabem disputando e passando
outros pra trás, agindo de maneira antiética, com movimentos agressivos
que, queira ou não, machucam pessoas. Neste momento, depois de ver a maneira com que lidei com algo que me contrariou demasiadamente, posso dizer feliz
que a cura é ampla e consistente. Testemunho que Jesus fez esse milagre em mim, transformando-me com processos
lentos, muita elegância, muito carinho. Algumas provações podem ter sido difíceis,
aos olhos de outras pessoas (que me diziam), pois na minha percepção não foram
tanto assim. Até porque a primeira coisa que aprendi foi a depender de Deus. Entrego tudo nas mãos de Cristo. E me sinto constantemente encorajado e animado por Ele. Cresci na fé, ganhei muita paz e confiança, e me sinto livre para amar e viver sob a lei do amor. Dou esse testemunho com muita alegria e vontade de compartilhar a experiência. Ainda tenho muitos defeitos e nem imagino me livrar de todos eles, mas estou satisfeito com o pouco que consegui até agora. Tenho sonhos maravilhosos, inclusive de servir ainda mais a Deus, mas lido com eles com paz, muita confiança de que realizarei tudo o que foi semeado por Ele, mas sem pressa. Pois o tempo pertence ao meu Senhor que sabe todas as coisas.
sábado, 2 de agosto de 2014
Companheirismo e erotismo
Mais importante que a arte de receber pessoas em sua casa, considerada
primordial pelos orientais, é a arte do companherismo, na minha opinião.
Lembro-me de um livro que li na infância, que dizia, mais ou menos assim: “um
companheiro de jornada não pode falar muito nem fazer longo silêncio; para ser
uma boa companhia, há de haver um cálculo preciso pelo equilíbrio”. A dádiva do
companheirismo é uma das coisas mais extraordinárias e agradeço a Deus sempre
por isso. Tenho amigos sintonizados comigo em humor, alegria, entusiasmo e é
sempre maravilhosa a companhia. A amizade é dos compromissos mais prazerosos,
quase não visto como compromisso, exatamente pelo quanto natural se move. Os
bons amigos são leais sem fazer esforços. A lealdade, aliás, é fundamental em
todas as relações e, na amizade, natural e auto-estimulada. Infelizmente, nem
todos os casais são amigos, pois a amizade seria um ingrediente essencial na
boa relação de um casal. A atração erótica, quando cultivada precocemente numa relação amorosa, muitas vezes antes de conhecer e, algumas,
sem sequer saber o nome... Esse avanço da intimidade, antes de outras etapas do
conhecimento, ao longo do tempo, apresenta sintomas quase sempre irreversíveis,
como ciúme exagerado, desconfianças e conseqüente desarmonia. Se o encanto
mútuo é a semente da boa relação, o cultivo exagerado do erotismo, no início,
provém da paixão, normalmente imprudente, que deseja realizar uma colheita
afoita, muito antes da hora. Se a amizade não se desenvolver no início do
processo do conhecimento recíproco, fica difícil surgir depois, quando já se
misturaram os corpos e, inflamados pelo excesso de intimidade, mediante falta
de conhecimento um do outro, as brigas de casal fazem uma rachadura na
estrutura da convivência. Para realizar a força de uma paixão de maneira a
cultivar uma relação com longevidade, há que conter esse ímpeto próprio da
paixão e exercitar o companheirismo. Não estou defendendo, como se fosse um estraga-prazer,
o esfriamento da paixão, nem o calculismo na relação. Ao contrário... A respeito de prazer, não há nada que não fique mais gostoso no exercício
do adiamento. Pior é banalizar. Valorizando, torna-se especial e
duradouro. A arte do companheirismo bem aplicada na relação de casal pode mudar
paradigmas articulados pela onda do sexo livre, estimulada pelo consumismo. Banalizar
o que temos de mais sagrado é a estratégia que o mercado achou para lucrar mais
com a nossa infelicidade.
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