sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Civismo

Uma carreira política jamais deve ser pautada por um projeto de poder, mas entregue, como um sacerdócio, ao papel de servir à sociedade com gratuidade e constante responsabilidade social. Mais que isso, e é o que mais está faltando no mundo, é preciso ter amor político. Sem amor, o egoísmo impera e a ambição arma os seus ardis. Triste do governante ou do parlamentar que desvia sua real função por ambição egoísta – não atenta para o grande tesouro que é a vida pública e sua gratificante incumbência. Um governo sem mácula seria capaz de obter milagres, salvar o seu povo da miséria, conceder oportunidades de crescimento pessoal. No entanto, o que se vê muitas vezes são escândalos, negligência e consequente sofrimento distribuído a muitos, destinos ceifados, missões malogradas. Há que nascer uma esperança na fauna política brasileira. Porque o Brasil, como nenhum outro país do mundo, tem dado exemplo de conquistas graduadas, de uma verdadeira revolução sem guerra civil. Só falta agora virar o fio.

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