Recebi de Deus, o nosso Senhor, sinais e inspiração. Creio que vamos ganhar a mega sena da virada. Tenho fé e digo, desde
já, que esse dinheiro será confiado a mim para um grande propósito. Sinto que Deus ouviu o clamor do nosso povo pedindo por mudanças. Tenho seguido nosso Senhor Jesus Cristo, meu Salvador, e o continuarei seguindo por toda a eternidade. E fui orientado para continuar trabalhando na política, mudando o foco e o nível de comprometimento. Fui tocado para me dedicar à mudança de paradigmas da atividade no Brasil,
defendendo o verdadeiro sentido: o bem comum, promovendo justiça social. Ainda não sei como serei usado
pelo nosso Deus, mas sei que será uma grande missão que aceito com humildade, embora
me sinta honrado, pois tem me animado na esperança de um futuro muito melhor
para o País. Minha prece ardente é para que eu seja um servo cada vez mais
obediente, movido integralmente pelo amor e ordens de Deus. Alegrem-se e orem para que
este seja o primeiro passo bem dado na direção de uma grande vitória para todos
nós brasileiros.
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Ótica
“O Estrangeiro” é uma das musicas do Caetano Veloso que mais
gosto e, nela, os versos que mais me ganharam são esses: “O amor é cego. Ray
Charles é cego. Stevie Wonder é cego. E o albino Hermeto não enxerga mesmo
muito bem”. Além da homenagem do compositor baiano, de enfatizar a semelhança
dos músicos citados e o amor, os versos lembram essa expressão bastante
propalada, de que “o amor é cego” e remete à capacidade do amor, de enxergar
além e, portanto, acertar, gerar bons frutos, despindo-se de preconceitos e de
conceitos. O amor é incapaz de ver o banal porque vai fundo. Ignora o visível e
se alimenta do que não se vê. O amor vê a alma, além do corpo. E a tudo suporta
porque antes crê no que não se vê. Esta semana, estamos lançando uma campanha
para uma ótica que diz “Quem enxerga além age bem. Veja a todos pela ótica do
amor”. A idéia é transmitir a mensagem e estimular bons relacionamentos entre
as pessoas. A proposta da nossa agência nyme3 é essa, de inserir ao máximo, na
comunicação social dos clientes, mensagens que inspirem o exercício da
cidadania e a espiritualidade. É louvável achar clientes dispostos a
corresponder à responsabilidade social. No caso dessa campanha, a Nacional
Óticas, que ganhou o slogan “a ótica do coração”, teve uma postura exemplar. É
muito comum propaganda que usa de artimanhas, estimulando inclusive a
competição entre as pessoas, para atrair o consumo exagerado. Fazem isso sem
atentar para o quanto as pessoas se prejudicam, contaminados pelas mensagens
que normalmente atropelam o “amor ao próximo”, o caminho para uma sociedade justa.
Com essa campanha, ao meu modo de ver, a empresa oferece um presente ao público,
usando seus investimentos publicitários para o bem comum.
Oportunidade
Quem costuma dizer que não leva desaforo pra casa deveria
rever o conceito, pois revidar uma ofensa é um dos mais graves erros. Quem pretende
servir à comunidade ou a um grupo de pessoas precisa aprender a controlar o
ímpeto e impedir-se de pagar o mal com o mal, deixando de lado o precipitado
“bateu, levou”. Aliás, era a estratégia de comunicação do presidente Collor.
Todos vimos no que deu. Eu também adotei esse estilo como assessor de imprensa
do prefeito Clóvis Chiaradia, de Ourinhos, entre 1989 e 92, e percebi o erro ao
longo do tempo. A batalha mais importante da nossa vida acontece dentro da
gente. O bom combate é contra o nosso ego, justamente o que em nós se ofende
com provocações alheias. Todo desaforo, portanto, é uma ótima oportunidade para
que o ego apareça. Porque é ele quem diz dentro da gente: “precisamos dar o
troco”. Quem vigia a si mesmo percebe o que se levanta conforme a ofensa. O
maior de todos os líderes, nosso Senhor Jesus Cristo, nos ordena a perdoar,
disponibilizando a todos, portanto, um dos maiores poderes ao alcance do ser
humano. O perdão tem um poder transformador. Ele nos ajuda no bom combate
porque perdoar é não obedecer ao ego e sim à voz de Deus, e ajuda o seu ofensor
a se corrigir. O perdão atordoa o mais agressivo dos provocadores, oferecendo a
oportunidade de tomada de consciência. Assim sendo, levar desaforo pra casa é
um ato de coragem e força. Não revidando a ofensa nem agindo para retaliar o
“adversário”, você está dando uma importante contribuição na vitória do bem
contra o mal. É preciso atentar para que esse ato não seja somente por
aparência, como fazem os vingativos que deixam o “troco” pra depois. Nem que
seja, por exemplo, por medo do oponente. Pois o ego vai lhe convencer da humilhação
“inaceitável” e o mal pode acabar ressurgindo mais forte do que na origem, e pode
ainda se multiplicar em outras pessoas. O perdão é um processo que, dependendo da
ofensa e da sensibilidade do ofendido, pode ser lento. Mas a decisão de
obedecer a Deus é digna e o bom combatente pode ter certeza de que contará com
o poderoso apoio do Criador. Uma vez vitorioso, devemos dar graças ao Pai pelo
episódio superado. Por mais que naquele momento nos pareceu desrespeitoso,
impiedoso até, jamais teríamos vencido o mal em nós, sem a grande oportunidade
do desaforo.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Escolha
O julgamento humano é falho. Desde que Eva aceitou os
argumentos da serpente e Adão a acompanhou, isso está mais que claro. O casal
ganhou de "prêmio", pela altivez de achar que podia seguir seus próprios
critérios, o livre arbítrio, estendido a todos os descendentes, o que tem
causado muito sofrimento, ao longo dos milênios, pelas más escolhas humanas. O mais
grave problema do julgamento humano é a presença da malícia. O ego cobra do
escravo, o próprio ser, que não seja enganado por outro para que fique evidente
que ele é mais esperto, melhor e pode mais. Essa competição pautada pelo ego
produz a malícia como uma espécie de proteção, ou seja, a manutenção de uma falsa
superioridade, sem a qual pode ser enganado, humilhado, “derrotado”. Jesus
mostrou-se como exemplo de ausência de ego, pois, obediente ao Pai, deixou-se
ser traído, humilhado e crucificado. Não era enganado porque sondava corações e
lia pensamentos. Mas permitia que tudo acontecesse, conforme a vontade de Deus
Pai. Assim, produziu exemplo de como deveria ser o homem que não se conforma
com a herança de Adão e Eva. Dizer sim a Deus é abrir mão do livre arbítrio,
tomando uma consciência superior. É dizer não ao julgamento humano e buscar a
orientação espiritual para fazer a vontade divina. E isso inclui o julgamento
próprio e do próximo. Com isso, o homem se livra das culpas, pois que pelos
olhos de Jesus, uma vez que se arrependeu dos pecados, está livre de todo mal.
Sabe-se filho de Deus, pois que se sente resgatado pelo bom Pastor. E vê a
todos como irmãos que precisam de ajuda para também se salvarem. Não cabe ao
irmão julgar o outro, mas sim ajudar e animar nas virtudes. Ao ler o livro de
Oséias, da Bíblia Sagrada, é possível entender como Deus nos enxerga julgando
ou reclamando do irmão, por pior que ele pareça. Então, devemos aceitar todo
episódio de nossas vidas com resignação, acreditando antes que Deus está vendo
tudo e vai produzir justiça no tempo certo. Abrir mão do livre arbítrio requer
desapego, fé e conhecimento da Palavra de Deus. Confiar (sentir) que Deus nos
ama e deseja pra nós muito mais do que podemos desejar é a essência de uma
consciência superior que nos eleva à vida em abundância. A melhor escolha é
deixar que Ele nos conduza. Porque temos a eternidade com Ele e, sem Ele, nada.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Sustentabilidade
Hoje é moda falar em sustentabilidade, observando a
civilização humana e a necessidade de uma harmonia com a natureza, ou seja, uma
relação respeitosa do homem com os recursos naturais. Estamos preocupados em proteger a Terra para que não esgotem os
recursos em virtude do consumo desordenado. O maior inimigo da
sustentabilidade é a ganância, sabemos disso, pois que, por riquezas,
competindo uns com os outros o poder econômico, o homem costuma extrair os
recursos sem se preocupar com o dia de manhã. Por conta disso, assistimos a
grandes desastres ecológicos, além da desigualdade social igualmente desastrosa, e temos crises anunciadas. Alguns ativistas agem
para evitar isso, mas são ações isoladas e insuficientes. Políticos sensíveis
vão a público, discursam e defendem uma nova postura, propondo leis proibitivas
e punições severas, mas o poder econômico, nós sabemos, é especialista em
burlar as leis. Tenho por mim que as leis humanas e suas brechas complexas só
servem para conter os pobres. Os ricos lidam muito bem com elas e alguns as usam para
oficializar seus atos ilícitos. Proponho para esse tema “sustentabilidade” uma
atenção maior para a doença do que para os sintomas. Fico admirado com a
tendências das pessoas, de se apegarem aos sintomas das doenças sem se
preocuparem tanto com a origem do mal. Uma dor de cabeça pode estar anunciando
uma má alimentação e o cidadão prefere tomar um remédio pra controlar a dor e
continuar com os mesmos hábitos. Do mesmo modo são as políticas públicas. Se o
grande problema da sustentabilidade é a ganância, devemos saber o que a gera.
Se sabemos que a cultura da competição humana é o que mais estimula a ambição
do poder pelo dinheiro, a vontade de querer ter mais, mais e mais do que o
outro, devemos refletir sobre o que alimenta essa cultura. Eu, particularmente,
tive experiências empresariais que me fizeram crer que o homem, naturalmente,
se sente mais estimulado pela honra do que pelo dinheiro. E já vivi situações
de perceber que a adoração ao dinheiro é patológica, além de patogênica, e vejo
que o próprio sistema pavimenta o ambiente favorável ao alastramento dessa
doença. A mídia é o veículo para o vírus da competição que leva alguns à grave enfermidade. Sonho
com um governo brasileiro que estimule a honra do cidadão e, a cada programa ou comercial veiculado
para empurrar o homem ao precipício, que a mídia veicule (sem custo para o povo) o equivalente, feito pelo governo com a ajuda de artistas brasileiros, sobre as virtudes
humanas, mostrando o outro caminho. Essa seria a única competição, além das
esportivas, que gostaria de ver e seria um prazer imenso observar as pessoas
mudando a cada dia, a sociedade melhorando e resgatando o Planeta.
Sim, não é impossível. Somos sementes e devemos produzir frutos para glória e honra de Deus e Ele fará com que as sementes brotem e se tornem árvores frondosas. Impossível é continuar por muito tempo como estamos.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Conforto
Nenhuma borboleta voa sem antes se arrastar como uma lagarta
e passar por um duro processo de metamorfose. Somos pecadores e, portanto,
pesados ao próximo e desagradamos a Deus. Somos impuros, e causamos sofrimento às pessoas, se desligados de Jesus Cristo. O
pior é que causamos sofrimento a quem mais amamos, quando não atentamos para o
que fazemos e, imaturos, culpamos os outros por tudo. Assim são os olhos de
quem não vigia a si mesmo, atentos e acusativos para os outros. Ao passo que
sofremos e a vida se encarrega de nos apresentar o moinho, vamos tomando
consciência de que nós é que somos o nosso problema e que até sem querer
fazemos o mal. Em Jesus Cristo, entregando nossa vida a Ele, somos orientados a
respeito de nossas ações e sobre as circunstâncias. Com a sensibilidade
aguçada, notamos que Jesus nos mostra onde erramos. Basta não considerar
coincidências... E saber que nada é por acaso. Um passarinho não voa, por
acaso, como quem vai lhe atropelar, dando um susto sem propósito. Mas Deus fala
muito pelos animais e pode estar lhe avisando para se conter, seja a respeito
de um pensamento ou o rumo que está tomando. Não há prazer maior do que viver
sob os ensinamentos de Cristo, isto sim é vida em abundância, pois amplia os
horizontes e o habilita para uma convivência harmoniosa com o próximo. A fé
desenvolvida por uma espiritualidade correta nos traz benefícios logo de cara:
paz, esperança e amor. Ao se vigiar e perceber que não está em paz, o cristão
deve buscar os motivos que o afastaram de Jesus. Pode ser um pecado não
confessado, pode ser ausência de orações ou algum sentimento de mágoa turvando
seu coração. O bom é que basta experimentar a paz de Cristo, que o cristão
sente muito quando a perde. E ajoelhar-se, implorando por tê-la de volta, é
mais que natural. A Esperança é outro sinal da fé. Saber esperar em Deus, não
importa o que aconteça. Confiar em Sua Palavra, saber que tem propósito para
sua vida e que nenhum mal prevalecerá, além da confortável certeza da vida
eterna, fazem a esperança de um cristão. O amor incondicional ao próximo é o
maior de todos os sinais da fé. O cristão que se purifica detesta as impurezas,
mas ama o impuro com muita piedade, como se tratasse de si mesmo. Aliás, o
exercício da piedade é um degrau importante na espiritualidade. A compaixão
ampara o sentimento de amor ágape, pois nos dá a consciência de que somos
iguais e que o mal é uma impureza que infecciona a alma, como um vírus que
debilita o corpo. Por isso o verdadeiro cristão compadece e ama até quem age
como seu inimigo. Tornar-se um cristão é ter consciência de que é um pecador, mas
que, orando e vigiando, estará no caminho da perfeição. E o conforto é tão grande,
o de se sentir obediente a Deus, que dá a impressão de já voar...
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Indústria da infelicidade
A banalização do sexo, inserido num discurso falido de
liberdade, ao meu ver, está a serviço do consumismo. Vejamos há quanto tempo a
propaganda tem usado o tema pra vender carros de luxo, roupas caras, assessórios desnecessários e, pasme, até
cigarro que, contraditoriamente, provoca impotência sexual. Há quanto tempo o
sistema tem promovido a infelicidade geral pra vender mais? Porque o vazio do
coração, para quem não sabe da sua origem, exige o consumo de supérfluos e uma
busca desvairada por outros prazeres efêmeros, inclusive o sexo banal. Essa
busca do sexo incoerente e vazio independe de sentimentos verdadeiros, mas sim do consumo de ingredientes para a aparência, motivos suficientes para a atração
de parceiros ou parceiras. É gritante a existência dessa indústria da
infelicidade que sustenta o comportamento social moderno, gerando lucros fabulosos
para poucos e agravando a injustiça social. Um casal que se ama e, portanto, se basta e forma uma família
estruturada dá um prejuízo enorme aos gananciosos, pois precisa de pouco. Não fica
competindo com os vizinhos nem disputando superioridade em aparências com
conhecidos e parentes. Porque já é feliz. Depois de muitas tentativas frustradas de se
saciarem com o sexo casual, na competição das aparências, as vítimas da
propaganda recorrem, com os mesmos valores, ao
casamento. Ou seja, buscam pretendentes com dinheiro, status, aparência
“competitiva”, etc, sem questionar se os sentimentos que os unem são verdadeiros. Esses
casais também são vítimas e promotores, ao mesmo tempo, do consumo insano. A infelicidade
humana é a base desse sistema que se edificou sobre grave alienação social, sintomatizada pelo desejo exagerado de consumo, competição por posição social e prazeres efêmeros, tudo isso para suprir a ausência de amor. O encontro do verdadeiro amor romântico que promove o casamento inseparável (aquele que Deus une), bem como o amor incondicional pelo próximo, requer um relacionamento de obediência a Deus, em que consiste a verdadeira felicidade, e onde se pode encontrar a verdade sobre si mesmo. Daí a Palavra de Cristo de que o “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”, pois que, por causa do dinheiro, o homem rouba de si a ligação
com o Criador para promover a infelicidade com a falta total de amor.
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