quarta-feira, 23 de maio de 2012

Baixaria, nem na última hora...

Muitos estrategistas políticos planejam "baixarias" para a reta final com o pensamento curto: "não dá tempo de responderem". Nesse raciocínio, a vitória viria antes da punição. Mas eles se esquecem do real e do viés:

1) A "grosseria" quase sempre provoca a ira dos eleitores contra os supostos autores do "crime eleitoral" que, no caso de panfletos apócrifos, o eleitor atribui sempre ao principal adversário. O tiro sai pela culatra.

2) A eleição passa e a história fica. O recall negativo é mortal em futuras batalhas eleitorais. Achar que eleitor não tem memória é argumento simplista e não leva em conta que sentimentos adormecidos podem ser despertados com uma boa comunicação (creia em palavra mágica).

3) Muita coisa boa, mais produtiva, deixa de ser feita por atenção e esforços desperdiçados no caminho da "maldade". Se você planeja o mal não merece bem algum. Colhe o que semeia.

4) O crime não compensa. Falta sabedoria a quem acha o contrário.

O melhor a fazer é manter a postura, inclusive depois das eleições, no caso de derrota. Perder com dignidade é melhor que ganhar com mentiras, fraudes e baixarias.

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