quinta-feira, 24 de maio de 2012

Aparência X essência

Tenho ponderado: manter uma imagem antagônica à realidade do candidato necessita um esforço sobrehumano, quase sempre vão (leia-se desperdício de tempo e dinheiro na campanha). E nem é solução adotar tal imagem. Ora, será que há encanto artificial que seja maior que o natural? O falso superior ao autêntico? A casca remendada mais bela que a projeção da essência? É muito comum se ouvir em qualitativas: "não confio naquele candidato porque o sorriso dele é falso". A evidência da falsa aparência aparece onde e quando menos se espera. O povo percebe e, às vezes, nem sabe dizer porque não confia. Simplesmente, não vota.

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