quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Inteiro

O homem (ou mulher) produto do mundo moderno tem uma tendência a ser pasteurizado, ou seja, frio, calculista... Terapeutizado por exigência da sociedade... Se ele chora e se diz triste está com depressão. Alguém logo receita um antidepressivo, se não um tranqüilizante para dormir e, assim, evitar o choro, fugir do sofrimento. O medo das emoções leva esse homem a se proteger da própria felicidade. Ninguém lembra mais que existe a melancolia, enfatizada por grandes poetas como um nobre sentimento, nem que há um coração que, quebrantado, oferece a situação ideal para a busca da verdade íntima em integral reflexão (racional, emocional, espiritual). Sua alma é blindada, “tem um peito de lata, um nó de gravata no coração”. Acontece que um líder com essas características, cujo perfil é de pragmático, sem emoção, por si só, não desperta paixão e o potencial de atrair seguidores é mínimo. Neste cenário, há espaço de sobra a um líder dotado de paixão e propósito. Alguém que traz no peito uma fonte de sentimentos positivos que motivam o idealismo capaz de unir um grande numero de pessoas e seus esforços voluntários em prol do bem comum. O mundo tem carência desse completo homem, dessa mulher total.

Nenhum comentário:

Postar um comentário