quarta-feira, 29 de maio de 2013

Verdade e Amor

Um executivo de uma empresa estava prestes a entrar numa sala para participar de uma reunião. Pedia a Deus que o enchesse de amor para que o que ele dissesse não ferisse a pessoa que precisava criticar. Havia aprendido com experiências anteriores que a verdade sem amor fere. O amor sem a verdade é um erro que induz a outros erros, infla o ego e não corrige situações. Apenas o amor e a verdade juntos é que podem promover relações de alto nível, produtivas e profundas. Então o executivo implorava a Deus que o munisse do Seu mais puro amor, para que toda a vontade dele de dizer a verdade fosse banhada com boas intenções, de modo a frutificar o bom relacionamento na empresa. A reunião começa e chega a vez dele falar. Ele olha para o colega que precisava criticar e diz: “errei com você, peço perdão”. O colega demonstra espanto... Ele continua: “quando você fez isso e aquilo, em vez de dizer pra você, eu disse a Fulano (amigo em comum), manifestei a ele minha crítica, e acho que cometi um grave erro com você, pois em nada fui produtivo, só fiz fofoca”. O colega o perdoou pelo semblante terno que não controlou. E a amizade entre os dois melhorou muito, o que gerou novas oportunidades de colaboração mútua para o bem dos dois e da empresa em que trabalham. Veja que o modo de dizer a verdade tem mais valor quando a gente se coloca no mesmo barco. E esse é um modo de amar (como a si mesmo). Porque, de fato, estamos. Somos todos pecadores, vulneráveis ao erro. Ninguém erra mais que ninguém. Uns em algumas coisas, outros em outras. Mas quando nos colocamos no mesmo barco, falamos de igual para igual, e Deus participa da conversa com o olhar misericordioso, oferecendo a dádiva do companheirismo de que todos precisamos. “Amem uns aos outros”, disse Jesus. E poderemos dizer a verdade sem ferir.

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