terça-feira, 13 de maio de 2014

Cartão amarelo


Esse alvoroço de um pequeno segmento da sociedade brasileira contra a Copa no Brasil... Sinceramente, não vejo nem patriotismo nem cidadania, embora os argumentos pareçam altruístas, cheios de idealismo. Mas o motivo real do movimento me parece mesquinho. Lembro o fato de ser um ano eleitoral e que alguns setores poderosos do mercado, mais precisamente os especuladores da economia, se manifestam contra a tendência política do País, na direção da igualdade social. Que o Brasil vem combatendo paulatinamente a miséria é algo que precisamos reconhecer. Mas os poderosos especuladores controlam parte da imprensa e conspiram contra essa política. E agora parecem tomados pelo desespero. Prevêem o sucesso da Copa como algo que pode favorecer o atual governo. Nesta corrente “pra frente”, aparecem agarrados (ou algemados) alguns desavisados, simpatizantes da extrema direita, que, embora não pertençam à elite, a defendem, sem saber exatamente o que estão fazendo, como meros seguidores do egoísmo. Vejo inveja igualmente nos ataques ao programa Bolsa Família, uma clara revelação do egoísmo no ápice da crueldade preconceituosa. Quem ama o dinheiro odeia pobre. São os que destilam ódio contra os beneficiários do programa, através de manifestações preconceituosas nas Redes Sociais, essa abençoada tribuna que vem ajudando a fortalecer a democracia brasileira, uma vez que enfraquece a mídia controlada pelo poder financeiro. A manifestação da extrema direita também é legítima e saudável e nos ajuda a enxergar a conjuntura atual. Já comentei neste blog que entendo a Copa como uma grande oportunidade para o Brasil se projetar internacionalmente. Cheguei a dizer, como se desse um grito de torcedor, que o mundo irá se encantar com o Brasil. E reitero esse sentimento, pois confio na simpatia do nosso povo, encantador pela simplicidade e acolhedor por natureza. Contra os argumentos de que o futebol aliena o povo, devo lembrar que as manifestações do ano passado aconteceram às vésperas e durante a Copa das Confederações, com a Seleção Brasileira ganhando, conquistando o campeonato. Muitas águas ainda vão rolar no processo eleitoral deste ano e, para quem acha que as cartas já estão em cima da mesa, recomendo que espere mais um pouco. Sabemos que ainda temos que conquistar muito. Precisamos retomar o efetivo combate à corrupção, lembrando que todos os setores são prejudicados pela inaceitável evasão de recursos. Mas estou otimista e sinto no coração: Deus ouviu o clamor do nosso povo.

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