segunda-feira, 26 de maio de 2014

Depreciar?

Não seria preciso atacar o Brasil para disputar as eleições, não mesmo. Nem boicotar a Copa pra conseguir melhor aplicação das verbas. Nem promover baixa auto-estima para ganhar a opinião pública. Quem promove isso, o faz por medo ou por falta de argumentos e de convicções ou por não saber o que fazer ou por excesso de ambição pelo poder e, entre esses, estão os mentores. É preciso atentar para as consequências dos nossos atos, pois o que semeamos colhemos. Como o marido que trai a esposa ou xinga a própria casa, e depois não consegue reverter a separação... Como a esposa que fala mal do marido e depois não consegue manter o casamento, nem amparar os filhos... Como os filhos que desonram os pais e depois sofrem com as consequências no relacionamento familiar... Tem brasileiro dando tiro no pé. Tem gente graúda, com interesses egoístas, dando risada da nossa auto-mutilação psicológica. Política se faz com elegância, inteligência. Jamais com o fígado. Essa onda de que o Brasil não presta, de chamar o Brasil de atrasado, não passa de discurso manipulado para o bem de quem deseja tomar o poder a qualquer custo. Ou reverter a política econômica para se beneficiar. Mas quem não mede esforços para tomar o poder, depois, não tem escrúpulos para conter a marcha do egoísmo. Do mesmo modo, atento para os ataques pessoais contra autoridades. O festival de pedradas... E não falo só da oposição, pois que o partido que está no poder também tem agido com deselegância, logo quem deveria dar o exemplo!!! Tenho lamentado o que vejo, pois não merecemos. O País tem dado um show de evolução política, sem guerras, sem grandes conflitos... Não podemos transformar este pleito eleitoral numa batalha inconsequente, nem precisamos disso. Basta agir com serenidade e firmeza, e conseguiremos combater a corrupção e, portanto, a evasão absurda de recursos. A quem interessa o caos??? Queremos decência? Ajamos com decência. Queremos respeito? Tenhamos respeito. Queremos um país mais justo? Sejamos justos. Não existe outro meio de colher o que se quer, sem semear a semente desejada. Por acaso, nós, brasileiros, achamos que, plantando abacaxi, vamos colher tomate?

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