sábado, 20 de outubro de 2012

Produção

Os candidatos não devem aceitar excesso de produção na sua apresentação nos programas eleitorais de televisão. Se ele ou ela não for natural nos programas eleitorais, haverá um contraste na sua aparição pública: entrevistas, debates, comícios e outras oportunidades em que a produção não consegue acompanhar o candidato. O que adianta mostrar-se impecável como um robô e, depois, parecer um robô bem humano, cheio de defeitos (e pior: se achando péssimo por isso)? Os “marqueteiros” precisam parar de querer ser mais importantes que o candidato. Mudar o sujeito é o mesmo que competir com Deus e dizer, depois de muito treinamento e maquiagem, “agora a criatura é minha”. Um Frankenstein... O coitado do candidato pode até ser bom, mas seguindo esses conselhos sobre um tal de modelo ideal... Acaba pior que ruim. Acredito que devamos valorizar todo ser humano como um ser maravilhoso, apesar das falhas. Marqueteiro não pode competir com o Criador.

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