quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Humildade 2

Não há entre os homens atributo mais útil nem mais sábio que a humildade, predicado que frutifica paciência, que produz docilidade, atenção e generosidade. Da humildade exala o perfume sublime do amor ao próximo, promovendo a paz e o bom relacionamento entre os homens. A humildade se adquire no exercício diário de renúncia ao ego e ao poder. A ambição pelo poder é uma ilusão humana que nos prende a falsos valores e nos escraviza na posição de competir com o próximo, em vez de amá-lo. Se a humildade ensina que o próximo é mais importante que eu, a competição estimula o ego, o conceito ou o desejo de ser mais importante que o próximo. Se sou mais importante, devo ser temido e jamais desrespeitado. É preciso meditar no exemplo do maior líder da história da humanidade, Jesus Cristo que, mesmo sendo Deus, esvaziou-se de si e se permitiu morrer na Cruz como sacrifício pela humanidade. Humilhado, torturado, pediu ao Pai que perdoasse os seus algozes: “porque eles não sabem o que fazem”. Morreu e ressuscitou ao terceiro dia. Passaram-se dois mil e treze anos e Ele vive e reina entre os homens, ainda fazendo milagres e transformando pessoas, salvando almas e promovendo o crescimento humano. Os divinos ensinamentos de Cristo são prósperos e eternos e se baseiam na lei do amor, em liderar servindo, em renunciar a si mesmo pelo bem do próximo. Mesmo assim, muitos que se dedicam à nobre atividade de liderar, deixam de seguir os ensinamentos de Jesus para confiar plenamente em Maquiavel, Sun Tzu, Clausewitz... Muitos já morreram e impérios ruíram com filosofias perecíveis. Todos os pensadores e estrategistas da humanidade têm suas pérolas, mas apenas Jesus ensinou o valor exato da humildade.

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