domingo, 21 de abril de 2013

Comunhão

A convivência humana é a preciosidade da vida. Sem comunhão, a vida não tem gosto. O bom relacionamento, contudo, requer alguns cuidados. Vivemos numa sociedade opressiva, em que os mais fortes (com maior poder aquisitivo ou poder político) mandam nos mais fracos. Em função disso, a concorrência é grande para ver quem é o mais forte, quem manda... O fato é que esse tipo de relação turva a comunhão, as pessoas perdem o amor e se perdem numa solidão irônica, ou seja, rodeado de gente, mas sem ninguém. Isso não começou agora e parecemos acostumados, e conformados com a tristeza. É um paradigma falido porque não gera bons frutos, apenas sofrimento, dor, doenças, brigas. É preciso mudar o prisma de visão, encarar com coragem a realidade a ser mudada. Não podemos ser submissos a esse mundo que nos deixa infelizes. Antes devemos buscar o perdão e o amor de Deus, e reaprender a amar. Amor é ausência de poder. Como doces bárbaros, devemos nos rebelar pacificamente com o que o mundo nos impõe. Sugiro uma leitura atenciosa de 1Coríntios 13, onde podemos aprender a amar com o texto iluminado de São Paulo, que é Palavra do Senhor. Muitos são os inimigos do amor, mas devemos ser firmes no propósito. Porque só o amor supera todos os problemas, todas as aflições, e nos eleva a uma convivência sincera com Deus. Contrariando Maquiavel, a verdadeira liderança só se alcança com humildade, serviço e relações banhadas de sinceridade e lealdade. Liderar não é mandar fazer. É fazer primeiro e oferecer exemplo.

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