segunda-feira, 15 de abril de 2013

Evangelho

A verdade, sempre a verdade, é o pavimento para o bom andamento da vida. Reconhecer os próprios erros é a chave para a correção dos rumos. Qualquer mentira, por menor que seja, semeia ervas daninhas, urtigas e espinhos no seu jardim. Com o passar do tempo, não haverá mais flores. Nem cores. E você, com os olhos vendados pelo mal, não perceberá a perda da dignidade, nem atentará para o monstro em que se transformou. Ao enganar o próximo, você aumenta seu fardo e diminui a visão. Assim aconteceu com o filho pródigo na parábola contada por Jesus. O filho, que era rico e vivia bem na casa do pai, pediu que antecipasse sua herança e foi embora de casa. Gastou todo o dinheiro com mulheres, bebidas e jogos (prazeres efêmeros) e acabou trabalhando num chiqueiro de porcos, onde passou a disputar a lavagem dada aos animais. Ele já não percebia que aquilo era indigno. Só se deu conta da sua real situação, quando foi proibido de comer a lavagem. Veja que a cegueira é o maior problema de quem trilha pelo caminho do mal. Quando a fome apertou, proibido de comer a comida dos porcos, foi que lembrou que na casa de seu pai tudo era muito melhor, até para os empregados. Voltando, foi recebido com honras, vestes novas e festa. Essa é a grande notícia de Jesus: você pode se arrepender a qualquer momento, e será recebido de braços abertos. Essa é a essência do Evangelho.

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