quarta-feira, 7 de agosto de 2013
A chave
Muita gente rejeita a Palavra de Deus, sem saber exatamente o que está
fazendo nem porquê. Muitos materialistas se sentem ofendidos e acusam a Bíblia
de ter sido escrita por homens com o intuito de dominar os demais, usando a
religião. Feministas dizem que as Escrituras ofendem a mulher. Machistas não
aceitam serem chamados de “ovelhas” nem verem heróis chorando e gritando a Deus
por socorro. Não percebem que as palavras que abatem o ego são justamente as
que salvam. Porque a vaidade humana é o problema, o obstáculo para se submeter
a Deus, para aceitar ordens do Criador... Aquele que sabe o que é bom e o que
não é para todos nós... O ego é um engodo sustentado pela hipocrisia. Só um
homem que esconde de si mesmo seus erros (pecados) é que se acha “o cara” e
merecedor de alguma coisa. Quem admite seus próprios erros sabe que não merece
o perdão de Deus e que, portanto, depende do amor, da misericórdia, cuja
justiça foi providenciada pelo Pai no sacrifício do Filho, em ato de infinito amor por todos nós. Uma vez que assimilamos a dependência do amor de Deus, finalmente, o experimentamos. E aprendemos a amar com
o amor que recebemos conscientemente. O homem precisa assumir e confessar os seus
pecados. Davi, o Rei, era o homem segundo o coração de Deus. Quando percebia
que havia errado, logo admitia o erro e se arrependia. Esse era o diferencial
de Davi, o que fez dele um amado rei, a sua humildade. A capacidade de se confessar é a
característica máxima da humildade porque a confissão anula o ego, esse
grande inimigo de todos nós. Uma vez com o ego reduzido, o indivíduo se enche do Espírito Santo e passa se harmonizar no corpo de Cristo (do todo) e lê o Evangelho com discernimento, além de
ganhar sabedoria e, com muito amor, ter um alumbramento, reconhecendo melhor seu
papel na existência e tomando mais conhecimento do caráter de Deus. A confissão
arrependida, ao meu ver, é a chave para o Amor porque estabelece a entrega e
esvazia a tentativa de manipulação. Por isso, também considero a
confissão sincera a chave da porta do Reino de Deus. Trazendo este argumento para o tema do blog,
que é a Arte da Liderança, feliz dos líderes que confessam a Deus os seus pecados
e, ao público, seus erros políticos e administrativos. Porque, arrependido dos pecados, o homem é perdoado e habilitado por Jesus Cristo para a vida eterna, além de construir uma história de honra e bons frutos para ele e os seus
liderados.
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