Um amigo que também trabalha com marketing político me
contou um dia que, sendo um dos coordenadores de uma campanha de grande expressão,
analisou pesquisas qualitativas, as vantagens e desvantagens do candidato dele
e dos adversários... E tomou uma decisão quanto à estratégia a ser adotada num importante
debate entre eles, na televisão. Passou a idéia para o seu cliente que acatou,
confiando na sensibilidade e experiência do seu marqueteiro. Este amigo foi pra
casa depois dessa exaustiva reunião na véspera do debate. E lá pelas tantas, deitado,
relaxado, quase dormindo... Teve um sobressalto. De repente, sentiu que a
estratégia estava errada. Pelo avançado da hora, no entanto, julgou que não tinha sentido acordar
o político nem os demais do staff por “suposição”. Deveria apostar na
estratégia inicial, pensou.
Dessa história, ganhei uma valiosa lição e, desde então, sou
campeão de voltar atrás. O erro humano é muito comum. Uma mera palavra num texto, uma frase que pode ser mal interpretada... Se você pode corrigir o erro, que orgulho lhe impede
de fazê-lo? O candidato em questão perdeu a eleição por causa da estratégia usada
nesse debate. Um equívoco evidenciado pelas pesquisas posteriores.
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