segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Ousadia

Quando o processo eleitoral parece desfavorável, a situação nublada... O adversário gozando de confortável vantagem, com mais recursos e saúde eleitoral... O que nunca se deve fazer é jogar a toalha. Nem esmorecer... É preciso ousar, desafiar a realidade, a matemática, os estatísticos, a mesmice. O candidato deve lembrar que ele é o líder nato, capacitado para indicar o melhor caminho. Precisa decidir o que fazer e não deve deixar para lamentar nada ter feito, depois do pleito. Há que recorrer ao instinto de comandante, sua inteligência política, a natural capacidade de discernir sobre os lances à frente, como um bom jogador de Xadrez. E agir com a nobre missão de interferir com sensibilidade na mudança de rumos do município pelo bem da população. O bom caminho para a ousadia é vencer o orgulho, o medo, o egoísmo, tudo que nos prende à mediocridade. Os gregos construíram um grande cavalo de madeira e o deram de presente. Ganhou a guerra de Tróia. O candidato precisa pensar desamarrado, com as asas abertas e muito desprendimento. Mas nada disso é possível, eu creio, sem se ajoelhar num quarto fechado e pedir a Deus uma boa idéia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário