sábado, 22 de dezembro de 2012

União

É verdade que a união faz a força. Nenhum grupo político, nenhum povo, nenhuma família ou grupo de amizade consegue se desenvolver ou se fortalecer sem verdadeira aliança, seja afetiva ou racional (por interesses comuns). O conceito, aliás, é quase uma unanimidade. Se você perguntar ao universo de 100 pessoas, 99 dirão que valorizam a união e sabem do seu benefício, contudo, podem confessar, se forem sinceros, que não conseguem isso nem em casa nem no trabalho: trata-se de uma rara conquista. Um dos motivos é o egoísmo, quando o indivíduo coloca seus interesses acima dos demais membros do grupo. Outro é o orgulho, que alimenta a tendência dos indivíduos se ofenderem com a mínima falha ou ofensa dos demais. Esses dois motivos guardam um triste resultado: a ausência do perdão. Para se consagrar toda e qualquer união é necessária a experiência do perdão. A tolerância recíproca, a compreensão mútua... Se um grupo não consegue se unir, é evidente a carência de um líder e aí está a grande oportunidade. Um bom líder pode surgir no caos, semeando a concórdia e conseqüente harmonia e força. Faz grandes demonstrações do poder do perdão e colhe, certamente, o aprendizado emocional (isso não se ensina por métodos cartesianos) e a fidelidade dos seus liderados. Isso é prestar serviço a Deus que exige amor e serviço honesto ao próximo.

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