sábado, 15 de dezembro de 2012

Verdade

Há dois dias, um policial parou meu carro e reclamou de eu não estar usando o cinto de segurança. Apressei-me em justificar: “eu estava aqui perto e já vou parar logo ali”... Eu menti. Vinha de uma chácara, passei por rodovia e atravessei a cidade sem o uso do mecanismo apropriado para a minha segurança. O pior é que me incomodou a truculência do policial e nem me dei conta da transgressão contra a minha própria segurança – naquele momento, cheguei a achar que estava com a razão. Apenas hoje enxerguei com clareza o que acontecera, durante meditação sobre a leitura bíblica do dia. A Palavra de Deus não abre concessões quanto à mentira. Nem para ajudar o pobre, nem para apoiar a maioria. A menor delas tem o papel de esconder o mal e, nas trevas, o mal se alastra e contagia outras pessoas (as mais próximas). Está escrito que a confissão é a cura para todos os males porque, ao conduzir à luz o que estava escondido, toma-se consciência, vê-se que não era um bicho de sete cabeças, e o melhor de tudo é contar com o perdão de Deus, que purifica o coração e renova o espírito. Deixa o cidadão com a capacidade de se alegrar e dormir em paz. A mentira é recurso de proteção dos males, por vergonha, medo ou maldade. Em todas as alternativas, a alma sofre e precisa de socorro. No meu caso, percebi que a mentira mencionada tentava manter meu péssimo hábito de andar sem cinto, tentando contra minha vida. A primeira vítima da mentira é a própria pessoa que a usa. Imagine se o político corrupto não pudesse mentir e esconder da sociedade o seu mal... Não o faria, não é? Então, para não ficar tentado a agir com desonestidade, um líder deve se esforçar e se habituar a falar a verdade sempre, custe o que custar. Com isso, não alicerçará sua carreira em areia movediça. Assim, não se enganará nem tapeará os seus liderados. Então, exercerá com honradez a sua nobre missão de conduzir seu povo ao desenvolvimento.

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