Não precisa ser a mulher de César para perceber a
necessidade de parecer séria. Toda mulher deve honrar o útero, o milagre da
maternidade, ser e parecer séria, mesmo antes de se casar. Mesmo antes de ter
filho, há que dá a impressão de imaculada, além de ser. Porque a esperança
das futuras gerações estão na mulher e no interior do seu ventre, onde deve
abrigar o mais puro e cristalino ambiente para a vinda de um novo ser. Para que
escandalizar, contudo? Produzir um falso cenário, sombrio, triste, abominável a Deus, ofender a
quem a ama, dando a impressão de não se importar com os sentimentos alheios?
Que tipo de voz ouve a mulher, quando se comporta de maneira estranha ao prazer
de ser filha de Deus, quando deveria construir bons relacionamentos de amizade, inspirar a
fidelidade e a paz de um futuro relacionamento amoroso, pronta para produzir uma
descendência abençoada? Que tipo de voz influencia uma mulher a ignorar ou conspirar contra sua própria dignidade? É com profunda tristeza que observo a produção de péssimos filhos
por parte de ventres descuidados, sem falar na cultura machista, normalmente
transmitida pela própria mãe. Vejo com igual pesar que, antes da maternidade, algumas mulheres não evitam levar a público o mal
exemplo, expondo-se em culto aos valores banais de uma sociedade
preconceituosa, voltada ao consumismo e à desvalorização da vida. Por que as
mulheres pactuam com essa cultura que mata as esperanças sobre o
futuro? Por que não vem da mulher a decisão de amadurecer os homens desta geração,
exigindo seriedade e compromisso, em vez de elogiar corpos sarados, sem fazer
referência alguma à alma? Será que não vem da mulher essa cultura contra a família, que faz delas
objetos?
Nenhum comentário:
Postar um comentário