sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Ser e parecer


Não precisa ser a mulher de César para perceber a necessidade de parecer séria. Toda mulher deve honrar o útero, o milagre da maternidade, ser e parecer séria, mesmo antes de se casar. Mesmo antes de ter filho, há que dá a impressão de imaculada, além de ser. Porque a esperança das futuras gerações estão na mulher e no interior do seu ventre, onde deve abrigar o mais puro e cristalino ambiente para a vinda de um novo ser. Para que escandalizar, contudo? Produzir um  falso cenário, sombrio, triste, abominável a Deus, ofender a quem a ama, dando a impressão de não se importar com os sentimentos alheios? Que tipo de voz ouve a mulher, quando se comporta de maneira estranha ao prazer de ser filha de Deus, quando deveria construir bons relacionamentos de amizade, inspirar a fidelidade e a paz de um futuro relacionamento amoroso, pronta para produzir uma descendência abençoada? Que tipo de voz influencia uma mulher a ignorar ou conspirar contra sua própria dignidade? É com profunda tristeza que observo a produção de péssimos filhos por parte de ventres descuidados, sem falar na cultura machista, normalmente transmitida pela própria mãe. Vejo com igual pesar que, antes da maternidade, algumas mulheres não evitam levar a público o mal exemplo, expondo-se em culto aos valores banais de uma sociedade preconceituosa, voltada ao consumismo e à desvalorização da vida. Por que as mulheres pactuam com essa cultura que mata as esperanças sobre o futuro? Por que não vem da mulher a decisão de amadurecer os homens desta geração, exigindo seriedade e compromisso, em vez de elogiar corpos sarados, sem fazer referência alguma à alma? Será que não vem da mulher essa cultura contra a família, que faz delas objetos?

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